segunda-feira, 8 de julho de 2013

NITERÓI LANÇA O PROGRAMA TRAVESSIA SEGURA

A Prefeitura de Niterói lançou nesta segunda-feira, (08.07), o Programa Travessia Segura, resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SMECT) e a Empresa Niterói Trânsito e Transportes (NitTrans).  A cerimônia foi realizada na EM Paulo Freire, no Fonseca e contou com as presenças do Prefeito Rodrigo Neves, do Secretário Waldeck Carneiro e do presidente da FME, Prof. Henrique Antunes.
 
O programa tem a finalidade de conscientizar alunos, professores e funcionários da importância de se atravessar com segurança e evitar acidentes de trânsito nas imediações das escolas.

Um efetivo de 15 motocicletas guiadas por agentes da NitTrans vai percorrer, diariamente, todas as  unidades municipais, principalmente, nos horários de entrada e saída das aulas, nos turnos da manhã e da tarde.

Para promover a campanha serão distribuídos brindes, lixeirinha para carros, chaveiros e também uma cartilha. O destaque do Travessia Segura é o  agente Matheus, um boneco feito de material reciclável que irá visitar as escolas e orientar os estudantes.

O programa vai envolver alunos, professores e auxiliares de portarias da rede municipal. Os alunos serão orientados através de palestras pedagógicas e atividades lúdicas sobre a importância de ser responsável no trânsito.

Já os professores irão receber cursos teóricos e práticos a fim de que possam abordar o tema em sala de aula, enquanto os Auxiliares de Portaria receberão treinamento sobre legislação do trânsito.

O Secretário Waldeck Carneiro elogiou a parceria com a NitTrans e afirmou que a prioridade será o atendimento às escolas localizadas em áreas com maior registro de acidentes.



quarta-feira, 19 de junho de 2013

Secretário visita as obras da UMEI Vinicius de Moraes

O prefeito Rodrigo Neves visitou na tarde de hoje as obras da Unidade Municipal de Educação Infantil Vinicius de Moraes que está sendo construída no bairro do Sapê, Região Oceânica de Niterói. Durante a visita, ele esteve acompanhado do Secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Waldeck Carneiro, e também da Presidente da FME, prof. José Henrique Antunes.
       
       O Secretário Waldeck Carneiro destacou a expansão do Programa Mais Infância, uma iniciativa da prefeitura, que vai dobrar o número de unidades destinadas à educação infantil em Niterói. Das 23 UMEIS previstas até 2016, 2 já foram entregues e outras 2 deverão ser entregues até o fim do ano.

       A UMEI Vinicius de Moraes vai contar com 10 salas com capacidade para atender aproximadamente 320 crianças a partir de 3 anos em tempo integral e também do 1º ano do ensino médio. O prédio também conta com espaços multimídia, brinquedoteca, refeitório, cozinha, além de quadra coberta. A inauguração está prevista para a primeira quinzena de agosto.  
         
        Segundo Waldeck, já existe um planejamento de atividades ligadas à Educação Ambiental além de atividades recreativas e esportivas.   




quinta-feira, 6 de junho de 2013

Escola Municipal Júlia Cortines comemora Semana do Meio Ambiente

Alunos da Escola Municipal Júlia Cortines, receberam na manhã desta quinta-feira (06.06) o secretário municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SMECT) Waldeck Carneiro e biólogos e técnicos da ONG Guardiões do Mar em comemoração à semana do Meio Ambiente.

O projeto acontece através da parceria entre a Subsecretaria Municipal de Educação, através do Núcleo de Ações Integradas (NAI), e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e tem como objetivo levar a mensagem aos alunos de que cuidar do ecossistema é uma tarefa que deve ser incluída nas atividades diárias de cada um.

Waldeck Carneiro aproveitou a visita para entregar cerca de 150 livros de Educação Ambiental para os alunos do 5º ano.

Niterói Digital na semana do Meio Ambiente

O Programa Niterói Digital, que também atua na Semana da Educação Ambiental, vai colaborar com a coleta de lixo eletrônico nos bairros da cidade e realizará ações na Praça Araribóia, localizada no Centro, dia 7 de junho de 16h às 18h; no Campo de São Bento, em Icaraí, dia 8 de junho de 10h às 12h e também no dia 8 de junho, no Horto do Fonseca de 10 às 12h.

Texto e fotos: Lucas Merçon Silva




quarta-feira, 29 de maio de 2013

Escolas Municipais de Niterói participam do Dia do Desafio

Alunos das Escolas Municipais Ayrton Senna e Noronha Santos participaram, hoje, (29/05), da 19ª edição do Dia do Desafio, que acontece na Concha Acústica. Com o tema “Você se mexe e o mundo mexe junto”, a ação visa incentivar a prática de atividades físicas em benefício da saúde. O evento é realizado anualmente na última quarta-feira do mês de maio, por meio de ações comunitárias, e teve, neste ano, a participação de cinco turmas desde o ensino infantil ao fundamental.

“Participamos desta ação por entender que as crianças precisam de atividades físicas complementares”, afirma Marilyn Campos, professora do 5º ano na Escola Ayton Senna, localizada no Morro do Estado. “O Dia do Desafio é um incentivo na prática de atividades físicas para a saúde dos alunos”, concluiu a professora.

A iniciativa tem como objetivo sensibilizar crianças, jovens e adultos para inserirem a atividade física no dia a dia. Todas as cidades do continente são convidadas a participar. Nos municípios participantes a adesão e realização são de responsabilidade das prefeituras e as ações são desenvolvidas pelas secretarias municipais com apoio da comunidade.

Em Niterói, a programação gratuita tem início às 8h e vai até às 12h, na Concha Acústica e na sede do Sesc, na Rua Padre Anchieta, atrás do Plaza Shopping. Na parte da tarde, entre 15h às 21h, a ação acontece no Bay Market.

Segundo Roberto Carneiro de Souza, gestor Esportivo do Sesc Niterói, a população pode participar de campeonatos de futebol, ginástica, recreação infantil, brinquedos gigantes, brincadeiras populares, jogos cooperativos, taekwondo, oficina de skate e rugby.
“Além de outras novidades como: slackline, badminton, hóquei, frisbe (lançamento de disco), tênis de mesa, apresentações de mágicos, alongamento e aeróbica”, ressaltou.   


Origem
 
O Dia do Desafio foi criado no Canadá e é difundido mundialmente pela The Association For International Sport for All (TAFISA), entidade de promoção do esporte para todos, sediada na Alemanha.

Durante um rigoroso inverno canadense de 1983, quando a temperatura chegava aos 20 graus negativos, o prefeito sugeriu uma ação que necessitava da colaboração de todos. A ideia era que, às 15h, todos apagassem as luzes, saíssem de casa e caminhassem durante 15 minutos ao redor do quarteirão mais próximo. Era um convite ao exercício do corpo.


Além de estimular a realização de atividade física, a iniciativa gerou a economia de energia que pôde ser calculada pelo número de pessoas envolvidas na atividade. No ano seguinte, a experiência foi compartilhada com a cidade vizinha e ambas realizaram a caminhada juntas, na mesma data e horário. A iniciativa teve sequência e o Dia do Desafio passou a ser realizado todos os anos na última quarta-feira do mês de maio, em todo o mundo.







sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cultura e diversão para alunos da Rede Municipal



A Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, promoveu, nesta quinta-feira (23/05) um passeio com os alunos da Rede Municipal de Ensino no Teatro Municipal de Niterói para assistir o espetáculo de dança: “Corda Friccionada” com a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói.

O evento contou com a participação aproximadamente de 100 alunos do 3º e 4º Ciclos, e professores da rede pública de ensino, que puderam assistir ao espetáculo, conhecer a estrutura do Teatro Municipal e apreciar uma cultura diferenciada, que misturava dança e interpretação.

Os responsáveis pelo espetáculo fizeram questão de incentivar os alunos da rede pública a participar mais de eventos como este, tendo em vista que diversas peças e musicais acontecem de graça no Teatro Municipal. O espetáculo teve duração de aproximadamente 1 hora e levou muita música, dança e magia para todos que marcaram presença na peça.

Sobre o espetáculo
Inspirado no centenário de Luiz Gonzaga e no som das cordas do cello, Corda Friccionada é o espetáculo de dança contemporânea com a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói. A companhia foi fundada em 1992, por uma iniciativa da Prefeitura de Niterói, e vem sendo cada vez mais aclamada pela crítica e pelo público através de suas coreografias belas e arrojadas. Música de Luiz Gonzaga e arranjos de Ricardo Medeiros. Coreografia de Clébio Oliveira.


FME comemora o dia do Pedagogo


A Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME) realizou na última quinta-feira (23.05) um encontro no auditório da Universidade Salgado de Oliveira para comemorar o Dia do Pedagogo. Um dos destaques da programação foi o Coral do Projeto Aprendiz da Escola Municipal Levi Carneiro que homenageou os Pedagogos.

Estiveram presentes o secretário municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Waldeck Carneiro, a subsecretária de Educação, professora Flávia Monteiro, a Assessora Pedagógica Renata Fermam, a coordenadora de Pedagogia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Margareth Martins de Araújo, o diretor de Faculdade de Educação da UFF, Jorge Najjar e o subsecretário de Ciência e Tecnologia, professor Luis Fernando Andrade.
 
Na ocasião, foi apresentado um painel sobre a atuação do pedagogo no contexto escolar, onde foram discutidos vários assuntos, entre eles a liderança dos profissionais dentro do espaço escolar e também a reativação do Fórum de Pedagogos. O secretário Waldeck Carneiro fez questão de ressaltar a participação dos pedagogos na execução do projeto Avaliar para Conhecer desenvolvido pela FME.

Já a coordenadora de Pedagogia da UFF, professora Margareth Martins de Araújo, realçou que a melhor forma de ensinar é participar da vida da criança. ”E para isso, o professor precisa ter consciência que seu trabalho vai além da sala de aula a fim de formar não só aluno, mas também o cidadão”, disse Margareth Araújo.





Prefeitura de Niterói realiza “Trilhas da Leitura” amanhã no Engenho do Mato


O evento "Trilhas da Leitura", que tem por finalidade a realização de atividades que favoreçam a leitura e a prática de atividades pedagógica e artística em locais públicos, vai chegar à Região Oceânica de Niterói neste fim de semana e será realizado sábado (25.05), às 14h, na Praça Irênio de Mattos, no bairro Engenho do Mato.

Promovido pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Smect) e a Fundação Municipal de Educação (FME) “Trilhas da Leitura” é um projeto itinerante de fomento à leitura que acontecerá mensalmente e contemplará praças, parques e comunidades de todos os bairros da cidade, levando atividades que mobilizem e sensibilizem crianças e jovens para a prática da leitura.

A proposta pretende envolver várias iniciativas com a temática da leitura como: contação de histórias, lançamento de livros, encontro com autores, oficina de origami, desenho, além da exposição de parte do acervo de livros infanto-juvenis da Biblioteca Popular Municipal Cora Coralina.
 
Nesta segunda edição, o encontro será com o ator, escritor e apresentador do semanal Globo Ciência, exibido na TV Globo e no Canal Futura Alexandre Henderson, que lancará o seu livro “O Menino, a Goiabeira e a Porta Bandeira” e apresentará histórias do seu repertório.

O livro mostra duas crianças percorrendo um dia numa comunidade carioca, encontrando pelas vielas os moradores e trabalhadores das diversas atividades e nesse espaço social vão fazendo reflexões sobre o dia a dia.

 A obra aproveita esse momento de pacificação no Rio de Janeiro para mostrar que  os moradores que, outrora viviam entre balas, caveirões e corpos estendidos nos becos  poderão viver momentos de paz e esperança.

 “É uma homenagem que faço aos trabalhadores desse país que labutam diariamente pela sobrevivência e dignidade de suas famílias. E também um tributo à arte da dança e da poesia e a valorização da educação nesse país, que, para mim, é uma das soluções para se corrigir as distorções sociais. A educação transforma e coloca as pessoas na categoria de cidadãos”, disse Henderson no texto do seu blog.






Trilhas da Leitura levou famílias ao Campo de São Bento


 Um show da cantora, compositora e escritora niteroiense Bia Bedran marcou, no final de abril, no Cambo de São Bento, em Icaraí, Zona Sul de Niterói, a estreia do projeto Trilhas da Leitura, desenvolvido pela Prefeitura de Niterói, através da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia de Niterói.



Centenas de pais e crianças participaram das atividades no Campo de São Bento. Além da apresentação de Bia Bedran, os pequenos puderam participar de várias atividades com contadores de estórias, oficinas de desenho e origami. O acervo de livros infantis da Biblioteca Municipal Cora Coralina também foi disponibilizado para a criançada. Alunos de escolas municipais foram levados pelas diretoras das unidades e também foram beneficiados com as atividades educativas.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Um bate papo sobre o Programa Avaliar para Conhecer


A Secretaria Municipal de Educação Ciência e Tecnologia (Smect) e a Fundação
Municipal de Educação de Niterói (FME) realizaram no último sábado dia (11.05),
o primeiro Encontro de Formação Teórica para os 62 professores selecionados
para participar do Programa Avaliar para Conhecer. O evento aconteceu no auditório Paulo Freire da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF).

O primeiro encontro, realizado em dois dias, teve a duração de 32 horas, sendo 12 presenciais e 20 semi-presenciais. As etapas constaram de: Curso de formação teórica, produção de questões objetivas e a entrega das questões produzidas.

Para saber mais sobre este projeto confira as entrevistas (*) abaixo com a subsecretária municipal de Educação Flávia Monteiro de Barros, a coordenadora do 3º e 4 º ciclos professora Cristina Campos, integrantes da Comissão organizadora do Programa Avaliar para Conhecer e com a professora Marileide Menezes, professora titular de Literatura e Língua Portuguesa.  


* Entrevista com a subsecretária de Educação professora Flávia Monteiro, integrante da Comissão organizadora do Programa Avaliar para Conhecer:

FME: Qual o objetivo maior do Programa Avaliar para Conhecer?
Flávia Monteiro: O maior é conhecer o estado do conhecimento dos alunos da rede municipal. Ele está dividido em várias etapas. Nós lançamos um edital convocando professores que desejam participar do programa. Nesse momento eles participam de
uma formação continuada que está sendo realizada neste sábado (11.05) e termina no dia 18. Nesses dois encontros, eles terão uma capacitação acerca de Teoria de
Resposta ao Item, que é uma teoria que vai orientar a formulação questões.
Esses professores são de diferentes áreas do conhecimento.

A partir dessa orientação que eles estão recebendo, irão elaborar questões que irão compor um banco de questões. E partir desse banco, nós estaremos organizando uma avaliação que será aplicada a todos os alunos, exceto o primeiro ciclo e os da educação infantil. O foco é o ensino fundamental. Nos três primeiros anos de escolaridade, os alunos já estão passando por um processo de avaliação por parte do Ministério da Educação.


* Entrevista com a coordenadora do 3º e 4 º ciclos Cristina Campos, integrante da Comissão organizadora do Programa Avaliar para Conhecer:


FME: Qual o objetivo destas questões para a FME?
CC: É para avaliar o estado de conhecimento dos alunos e depois fazermos um
programa de reforço escolar nas escolas Quando nós tivermos esse retrato, este diagnóstico da rede, nós vamos poder fazer uma ação mais específica para cada aluno, para cada escola. Nós teremos uma avaliação interna com base nos referenciais curriculares da rede. Essa é a primeira edição do projeto e a ideia é que essa avaliação interna ocorra uma vez por ano.

FME: De que maneira vai ser realizada esta avaliação?
CC: Essa avaliação irá abranger todas as disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Educação Física, Artes, Língua Espanhola, Língua Inglesa. Nós precisamos avaliar, conhecer, para depois tomar providências. A ideia é que o professor participe do processo porque ele conhece a rede, o referencial curricular, as habilidades específicas para a formulação dessas questões.

FME: Como foi o processo de seleção dos professores?
CC: O edital foi aberto a todos os professores que quisessem participar. No
processo seletivo nós adotamos alguns critérios como a formação do professor
(se ele tem mestrado, doutorado, pós-graduação). Procuramos também
valorizar os profissionais que já tinham participado de outros programas
de avaliação. E, por último, fizemos uma entrevista. Cada professor foi
entrevistado por uma equipe da Fundação para sabermos o que ele pensa
e qual a intenção dele em participar do programa. Assim chegamos aos 62
professores de todas as disciplinas.

FME: A prova vai ser aplicada a todos os alunos da rede?
CC: A prova será aplicada a todos os alunos, da rede, a partir do terceiro ano de
escolaridade regular, ou seja, para cerca de 11 mil alunos. O primeiro e segundo
ciclos não serão avaliados, pois já participam da Provinha Brasil. Também não foram incluídos nessa primeira edição, os alunos do programa de Educação de Jovens e Adultos. Nós pretendemos aplicar a prova em uma semana e depois teremos um prazo para análise dos resultados. Um outro aspecto importante é que não temos a intenção de fazer um ranqueamento das escolas na rede municipal de Niterói. O que nós queremos é apresentar o retrato do estado do conhecimento dos alunos e dar visibilidade a esses resultados. Cada professor, de todas as disciplinas, receberá um relatório que vai permitir o desenvolvimento de ações específicas na sala de aula. Num primeiro momento estamos avaliando os alunos, mas isso se reflete também na nossa prática pedagógica, naquilo que precisamos rever. Uma avaliação tem uma função diagnóstica para repensar as ações do professor em sala de aula.

* Entrevista com a professora Marileide Menezes palestrante do tema: “Como elaborar questões objetivas”.

FME: Que estratégia a senhora costuma usar para falar de um tema tão complexo?
Marileide Menezes: Na realidade, o que eu tenho que trabalhar é com a edição técnica de elaboração de questões de múltipla escolha. Como se elabora uma questão sem ter pegadinha, de maneira clara, objetiva e contextualizada. Esse deve ser o nosso
objetivo. Mas para falar disso eu preciso saber para que eu avalio, como eu
avalio, como o professor se avalia. O objetivo da palestra não é avaliação pela
avaliação mas é uma avaliação de como eu vou me reestruturar, como eu vou
escolher estratégias de elaboração de questões.

FME: Qual a relação dos professores com os sistemas de avaliação?
MM: Eles têm muita resistência aos sistemas de avaliação. Ainda se vê avaliação como algo estanque, e não processual. Até porque o sistema não permite que seja processual. Nós temos técnicas, ordens, direcionamentos que nos levam a uma avaliação final. O professor tem resistência, ele tem medo dessa avaliação processual. Isso acontece com a maioria, mas existe uma minoria que quer o novo. Um professor que não se auto-avalia vai ser resistente a essa mudança. A avaliação no Brasil ainda é muito tradicional e muito elitizante.

FME: A falta de preparo do professor pode comprometer o processo de avaliação
MM: Pode ficar comprometido e muito. Se eu não me avalio, eu não sei como avaliar. Por exemplo, se eu não me vejo de uma forma bem ampla, eu não consigo avaliar meu processo de dar aula, como vou avaliar meus alunos? O mundo mudou e o professor ainda quer avaliar da mesma forma. Aí ele compromete a avaliação do aluno. Agora em relação ao Programa Avaliar para Conhecer, eu não acredito que haja comprometimento. Por que a estrutura que está sendo dada pela Prefeitura, pelas pessoas que estão coordenando, isso permite um direcionamento muito focado.

O professor que está aqui é o que quis estar aqui. Só o fato de estar aqui demonstra que ele quer se auto-avaliar e tem condições de avaliar bem. Agora, a nível nacional, nós temos uma resistência muito grande. De um modo geral, o professor não aceita
ser avaliado Eu vejo isso na escola onde eu trabalho. ele diz: “Eu não sou
assim não. O aluno não sabe me avaliar.” O professor está sempre muito
escorregadio para os processos de avaliação. Diante de um processo como o
Avaliar para Conhecer, por exemplo, é normal que alguns possam pensar: “A
prefeitura quer fazer uma avaliação dos alunos, tipo a Prova Brasil. Se ela quer
fazer, ela quer me punir. Ela quer descobrir se eu estou dando aula direito.”
Nós precisamos mudar isso. Eu tenho que encarar a avaliação como um feed-
back do meu trabalho, a fim de que eu possa fazer as mudanças necessárias.

FME: Como lidar com resultados inesperados de uma avaliação?
MM: Acho que quando o professor não se sente preparado, ele pode prejudicar todo
o processo e, nesse caso, o melhor que ele faz é sair desse processo. E isso é
uma prova inconteste que ele não sabe se auto-avaliar.

FME: Qual a sua expectativa em relação ao Programa?
MM: Nesse nosso encontro procurei fazer um tipo de provocação com o objetivo
de se fazer algumas mudanças. Mudar de alguma forma, esse sistema de
aprovação automática, que não é aquilo que nós queremos para os nossos
alunos. O objetivo maior deve ser buscar uma melhor qualidade do aluno
da rede municipal de Niterói. Isso significa ter um olhar diferenciado para os
alunos. Partindo do contexto deles, muita coisa pode ser feita. E quando isso
acontecer nós também estaremos melhorando a qualidade do professor. A
expectativa que eu tenho é muito positiva. É isso que me motiva a participar de
encontros como este.

FME: Qual o melhor método: Questões objetivas ou subjetivas? É possível juntar os dois modelos?
MM: Sou uma daquelas que defendem os dois modelos. Agora eu acredito muito mais na prova subjetiva, numa prova discursiva para que possamos formar pensadores, pessoas que refletem o mundo. Por mais que eu elabore uma prova objetiva, ela não terá esse aspecto de subjetividade. Apenas estarei levando o meu aluno a dar uma resposta. O ideal é que juntemos as duas maneiras. Se eu quero que o meu aluno pense, a objetividade pode mecanizar pensamentos. Ao optarmos por uma prova objetiva, é preciso que ela seja muito bem elaborada. Devemos evitar sempre a mecanização da resposta. Esse tipo de coisa hierarquiza a educação, na medida em que elitiza o pensamento do professor.

FME: Elaborar uma questão é tão difícil como avaliar resultados?
MM: Quando você elabora uma questão, com certeza, você tem uma expectativa
e nem sempre essa expectativa é o que o avaliado tem para apresentar. Isso
acontece porque nem sempre eu sei o contexto do aluno. Posso contextualizar
numa realidade que ele não viveu. Se eu não estou preparado, a tendência
que a minha grade de resultados seja muito ruim. Eu nunca penso numa forma
de avaliação para definir o que o meu aluno é. Eu vejo a avaliação como uma
forma de reestruturar o que eu sou, para que ele seja melhor. Que estratégias,
que planos eu vou usar para alcançar esse objetivo. Isso vale tanto para o meu
feed-back quanto para o meu aluno.

FME: Que experiência profissional a senhora gostaria de citar?
MM: Tem um projeto que eu gostaria chamado TECENDO TEXTOS. É um projeto de redação processual, não tem o formato de um concurso. É todo um processo de redação, onde todos os alunos do primeiro ao terceiro ano do ensino médio participam lendo e produzindo textos. O que me anima, além de ser a responsável pela organização, são os resultados que ele nos proporciona. É uma experiência belíssima que, em minha opinião, deveria ser seguida por outras instituições.




Prefeitura de Niterói inaugura Centro de Memória da História e da Literatura Fluminense


O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, e o vice-prefeito, Axel Grael, participaram, na noite desta quarta-feira (15.5), da inauguração do Centro de Memória da História e da Literatura Fluminense, localizado nas dependências do Memorial Roberto Silveira, no Caminho Niemeyer, no centro da cidade. O novo espaço marca mais um passo para ocupação dos monumentos do conjunto arquitetônico com atividades de cultura e lazer para niteroienses e turistas, integrando o Caminho definitivamente à cidade.
O Centro de Memória abriga a primeira biblioteca virtual da cidade dedicada exclusivamente a autores fluminenses.

O espaço dispõe de 15 computadores para consulta, com 680 títulos de domínio público e também disponibilizados por editoras de Niterói que publicam textos da literatura fluminense. No local foi inaugurado o auditório Luís Antônio Pimentel, uma homenagem ao jornalista e escritor niteroiense, no qual serão realizados encontros, palestras e seminários ligados à literatura e à poesia.

Na cerimônia de inauguração, que contou com apresentação de jovens músicos do Projeto Aprendiz, performance do grupo literário Uma Noite na Taverna, exibição de vídeo com depoimentos de personalidades da cidade e lançamento do livro do escritor Luiz Antônio Barros, o prefeito Rodrigo Neves destacou a integração positiva entre o Caminho Niemeyer e a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, gestora do Centro de Memória, no sentido de formular uma proposta de democratização da cultura e da inclusão pela leitura.
 
“O Centro de Memória reúne o rico acervo da literatura fluminense, formada por vários escritores que agora têm oportunidade de divulgar e resgatar tudo o que foi produzido no Estado do Rio. Realmente é um dia muito especial. Estamos dando nova vida ao projeto do Caminho Niemeyer e é isso o que a população de Niterói espera. O primeiro passo foi a inauguração Centro de Atendimento ao Turista e a conclusão do projeto da nova entrada do Caminho. No início do segundo semestre vamos viabilizar a retomada do Teatro Popular e promover grandes eventos culturais na Praça do Povo, devolvendo a praça à população”, afirmou o prefeito.

O secretário municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Waldeck Carneiro,ressaltou a importância de Niterói, que foi capital do antigo Estado do Rio de Janeiro por cerca de 130 anos, na produção histórica, literária e política do Brasil. “É importante que a gente tenha um espaço para preservar, para organizar e para restituir essa memória. O Centro de Memória também será referência para eventos literários, como lançamentos de livros, oficinas, cursos e colóquios. A memória fluminense passa a ter um lugar para ser resgatada e valorizada como parte da cultura do Estado do Rio e do Brasil”, disse o secretário.

Para o presidente da Fundação Municipal de educação de Niterói (FME), José Henrique Antunes, a inauguração do Centro de Memória da História e da Literatura Fluminense eleva a educação da população niteroiense. “A cidade avança e conquista a sua cidadania plena”, realçou o presidente.

Já o presidente do Grupo Executivo do Caminho Niemeyer, Marcos Gomes, salientou que a inauguração do Centro de Memória é mais uma etapa para “dar vida ao Caminho Niemeyer”, e é um momento significativo.

“Este prédio foi um dos primeiros a serem inaugurados no Caminho Niemeyer, há muitos anos. Neste novo governo, ele vai funcionar efetivamente como o Centro de Memória da História e da Literatura Fluminense. Este espaço servirá para as universidades, para estudantes, para toda a  cidade. Um conjunto de ações estão sendo tomadas para dar vida ao Caminho e este Centro de Memória integra essas iniciativas”, destacou Gomes.

Cerca de 200 pessoas participaram da cerimônia de inauguração, entre elas os ex-prefeitos Godofredo Pinto e Waldenir Bragança; a reitora da Universo, Marlene Salgado de Oliveira; o arquiteto Paulo Niemeyer, neto de Oscar Niemeyer; o presidente da Imprensa Oficial do Estado do Rio, Haroldo Zager; a presidente da Academia Niteroiense de Letras, Márcia Pessanha; o jornalista e escritor Luís Antônio Pimentel; e o pró-reitor de Extensão da UFF, Wainer da Silveira e Silva.












terça-feira, 14 de maio de 2013

Prefeitura de Niterói inaugura Centro de Memória da História e da Literatura Fluminense nesta quarta-feira


A Prefeitura de Niterói inaugura nesta quarta-feira (15/05)  o Centro de Memória da História e da Literatura Fluminense, que vai funcionar no Memorial Roberto Silveira, no Caminho Niemeyer, no centro da cidade.

O Centro de Memória será a primeira biblioteca virtual da cidade dedicada exclusivamente a autores fluminenses. No dia da inauguração, será lançado um livro do escritor Luiz Antônio Barros.

O espaço terá 15 computadores com mais de 500 títulos de autores fluminenses para consulta pública, digitalizados de domínio público e outros cedidos por editoras. No local, também já está instalado um auditório, onde poderão ser realizados encontros, palestras e seminários ligados à literatura e à poesia.

Segundo o secretário municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Waldeck Carneiro, o objetivo é fazer do Centro de Memória um ponto permanente de confluência dos diversos atores da cena cultural municipal.

"Enfim, entregamos à cidade um espaço público que tem que ser apropriado pela comunidade. Queremos fazer do Centro de Memória um espaço aberto, plural, de convivência entre alunos das redes pública e particular, acadêmicos e representantes da cultura fluminense”, afirmou.

De acordo com o secretário, após a reinauguração, ainda no mês de maio, o Centro de Memória vai abrigar a instalação e o funcionamento da Comissão que vai planejar e organizar a quarta edição do Salão da Leitura de Niterói.

“Vamos transformar pouco a pouco este lugar em um centro de referência. Vamos buscar nossos parceiros para cursos e filmes”, disse Waldeck Carneiro.

Intervenções no Memorial

Waldeck Carneiro afirmou que uma série de intervenções foram realizadas no local para o novo funcionamento.

“Todos os equipamentos foram trocados. A energia elétrica foi toda refeita, todos os equipamentos de informática e as cadeiras são ‘zero quilômetros’, renovamos toda parte de segurança e pintura”, ressaltou.

Segundo o secretário, o Centro de Memória funcionará de segunda a sexta das 9h às 18h.

“Este será o horário de funcionamento convencional. Entretanto, pela dinâmica que pretendemos implantar, nada impedirá que possamos trabalhar em horários noturnos até às 22h e nos sábados também para atender os projetos dos nossos parceiros”, afirmou.

Texto: Wellington Serrano 


terça-feira, 7 de maio de 2013

Educação de Niterói recebe Coordenação Especial da Prefeitura de Mesquita


A subsecretária municipal de Educação de Niterói Flávia Monteiro de Barros e a coordenadora da Educação Especial Nelma Pintor, receberam, ontem (06.05), no Espaço Osvaldo Salles, professores e a coordenadora do setor de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Mesquita.

 Na ocasião, foram discutidos assuntos pertinentes à organização da educação especial.
“Estamos compartilhando as experiências dos nossos municípios”, disse Flávia Monteiro.

De acordo com a coordenadora do setor de Educação Especial da Secretaria Municipal de Mesquita, Emília de Oliveira Pires da Silva, o trabalho da Educação Especial de Niterói há 15 anos é uma referência no Estado. “A Prefeitura de Mesquita está organizando este trabalho de política de inclusão também em nossa cidade e queremos ter uma referência exitosa na área”, ressalta a coordenadora.

A Secretária municipal da Prefeitura de Mesquita tem 11 escolas municipais com salas de recursos que atendem a cerca de 300 alunos com necessidades especiais.